A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, anunciou o novo protocolo ainda mais reacionário para fechamento de ruas e manifestações na Argentina. De acordo com informações do portal Clarín, nesta terça-feira, eles ainda indicaram que vão usar um sistema de reconhecimento facial para identificar os manifestantes e arrancar deles seus planos sociais.
A reportagem ainda explica que existem três sistemas de reconhecimento facial na Argentina. Todos os três funcionam de maneira semelhante. Primeiro, você precisa de uma câmera de vídeo de alta resolução que pode ou não estar conectada à Internet. Se conectado, a detecção de rosto pode ser feita ao vivo. Caso contrário, você pode simplesmente gravar imagens e realizar a comparação posteriormente.
Para fazer a identificação facial você precisa de um software. O programa é aquele que vai reconhecer qual imagem corresponde ao rosto de uma pessoa e vai se concentrar nessa figura. A partir daí você obtém dados biométricos que, para fornecer seu nome e sobrenome, você deve compará-los com os de um banco de dados. Essa base de dados pode ser o Cadastro Nacional de Pessoas (Renaper) ou o sistema de Consulta Nacional de Rebeliões e Capturas (Conarc), que a Prefeitura de Buenos Aires utilizava para busca de fugitivos e que em 2019 contava com mais de 40 mil pessoas na lista.
