Dino defende que Cappelli seja efetivado como ministro da Justiça; proximidade de Lewandowski com JBS o abate em pelo vôo

O atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que deixará oficialmente o cargo até o fim desta semana para assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), manifestou seu desejo de que o atual secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, seja efetivado como seu sucessor. A informação foi apurada pela coluna de Carla Araújo no portal UOL.

Dino, que deve assumir a vaga no STF a partir de 22 de fevereiro, tem compartilhado nos bastidores sua preferência por Cappelli para assumir o Ministério da Justiça. O secretário-executivo está atualmente no cargo de forma interina e tem se destacado, especialmente pela atuação durante a intervenção no Distrito Federal após o terrorismo bolsonarista de 8 de janeiro do ano passado, quando o governador Ibaneis Rocha foi afastado pela Justiça.

O argumento apresentado por Dino é que a escolha de Cappelli não interromperia o trabalho na área de Segurança, que, segundo ele, está bem encaminhado. Apesar da torcida por Cappelli, o ministro assegurou a seus aliados que ainda não tratou diretamente do assunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dino deverá usufruir alguns dias de seu mandato como senador antes de assumir a nova posição no STF.

O ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski vinha sendo cotado para a pasta da Justiça mas foi abatido em pleno vôo por ter sido advogado da JBS e amigo pessoal dos irmãos Batista.

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