CPI da Brasken obtém apoio mínimo de senadores para ser instalada já na próxima semana, quando será definido o relator  

A CPI da Braskem obteve o número mínimo de indicados dos partidos políticos para ser instalada — o que deve ocorrer na próxima semana. Ela foi articulada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) em vista da situação de afundamento registrada em bairros de Maceió devido às minas de sal gema operadas pela empresa.

Sete senadores estão confirmados como titulares na composição da futura comissão. Alguns partidos já indicaram os suplentes, também. Os nomes foram repassados pela assessoria de Calheiros:

  • Omar Aziz (PSD-AM);
  • Jorge Kajuru (PSB-GO);
  • Efraim Filho (União Brasil-PB);
  • Wellington Fagundes (PL-MT) e Eduardo Gomes (PL-TO) como titulares, e Magno Malta (PL-ES) como suplente;
  • Renan Calheiros (MDB-AL) como titular e Fernando Farias (MDB-AL) como suplente;
  • Cid Gomes (PDT-CE) como titular e Leila Barros (PDT-DF) como suplente.

A abertura da CPI e a votação para a presidência e a relatoria devem ocorrer entre terça (12) e quarta-feira (13), conforme estimou a assessoria do senador Renan Calheiros, que deve marcar a primeira reunião por ser o senador mais velho.

Os trabalhos começam efetivamente após o recesso parlamentar, já em 2024. Apesar da CPI precisar funcionar de forma ininterrupta por 120 dias, o prazo do recesso não será contabilizado, segundo a assessoria de Renan, porque os atos e decisões feitos neste período não podem ser considerados.

A pressão para a instalação da CPI aumentou após Maceió entrar em estado de emergência. A proposta da CPI circula no Senado desde agosto deste ano e obteve o mínimo assinaturas para ser instalada em setembro, mas os partidos passaram a indicar os seus integrantes somente agora, com o agravamento do afundamento do solo na capital alagoana.

A CPI pode representar uma “trégua” entre Calheiros e Arthur Lira (PP-AL), segundo registra o colunista do UOL Tales Faria, mas ocorre à revelia do PT. Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo Lula no Senado, teria orientado que os senadores petistas não assinassem o requerimento.

O PT não indicou, até agora, nomes de titulares ou suplentes para participarem da investigação. Também faltam as indicações do PP, de Arthur Lira, e do Republicanos. No total, 11 senadores titulares participam de uma CPI, mas a indicação da maioria dos nomes já é o suficiente para iniciar os trabalhos.

Com informações do Uol.

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