Não Pensa Pensar é um processo mental complexo no qual um indivíduo, ou grupo de indivíduos, usa suas habilidades cognitivas para formar ideias, raciocinar, resolver problemas, tomar decisões e refletir sobre experiências passadas e possibilidades futuras.
O Brasil gasta uma fortuna em professores de universidades estatais, dedicados exclusivamente à pesquisa, que produziram muitas poucas soluções para os grandes problemas nacionais. Um exemplo notável é o Instituto de Estudos Avançados da USP, a melhor Universidade que temos. As publicações do IEA em 2023 abordam temas como “Desenhar e Ocupar”, “Alforja Educativa” e “Igualdade de Gênero”.
Contudo, nota-se uma aparente lacuna de questões cruciais como Reforma Tributária, Reforma Administrativa e o Planejamento para o Envelhecimento da população brasileira. Pensar é na realidade “pensar fora da caixa”, e “livre pensar” que é o que o contribuinte de impostos quer.
Um “livre pensador” é um indivíduo que forma opiniões baseadas na razão e no pensamento independente, em vez de se conformar com crenças tradicionais, autoritárias, ideologias vindas do exterior ou do passado. Exploram uma ampla gama de ideias levando a pontos de vista não convencionais ou inovadores. “Pensam” de maneira racional e imparcial, sem ser indevidamente influenciado por tradição, autoridade, ideologias ou sistemas de crenças estabelecidos.
Noventa e cinco por cento de nossos intelectuais na realidade estudam soluções apresentadas por pensadores no passado e nada mais. E querem implantar soluções para o Brasil de hoje, para os problemas de outros países, normalmente da França, Estados Unidos ou Inglaterra do século passado. Vejam o número de intelectuais brasileiros que querem implantar no Brasil soluções “pensadas” por Karl Marx em 1867. O capitalismo enfrentado por Karl Mar na Inglaterra era totalmente diferente do capitalismo capenga de hoje no Brasil. As empresas capitalistas da Inglaterra na época obtinham margens de lucro de 50%, a mais valia dos marxistas, e de fato um absurdo. Mas bastaria consultar a rentabilidade das 500 maiores empresas brasileiras nesses últimos 50 anos, que saberiam que nossa margem de lucro é de 5%, caindo ano a ano. E lutam até hoje para implantar um socialismo brasileiro só para tornar nossos produtos 5% mais baratos, sem analisar as consequências?
Pior, nesses 150 anos, os impostos extorquidos pelos Governos, subiu de 2% na época de Marx, para 45% no Brasil de hoje, mostrando claramente que o explorador das massas é outro. Nossos economistas pensam como Adam Smith, David Ricardo, Keynes, Piketty, Milton Friedman, Hyman Minski, autor de cabeceira da Dilma, segundo ela mesma, pensavam. Sem ao menos adaptar para as caraterísticas culturais brasileiras. Por exemplo, nossos economistas acham que nossos empresários maximizam lucro, mas que não ocorre no Brasil paternalista, da empresa familiar.
No Brasil empresários maximizam 100% de controle familiar, por isso as empresas permanecem pequenas, locais, ineficientes e pouco lucrativas. Por isso o Brasil não anda, porque jornalistas, a classe média, nossos políticos procuram ativamente intelectuais que não pensam os nossos prementes problemas nacionais, somente copiam.