Guilherme Amado: Entre os senadores dos EUA contra a JBS na Bolsa de NY, um encrencado

Uma assinatura chama a atenção no pequeno grupo de senadores americanos que enviou na semana passada à Security Exchange Committee (SEC), a CVM do país, uma carta contra o projeto de listagem da JBS na Bolsa de Nova York: a do senador democrata por Nova Jersey, Bob Menendez.

No ano passado, Menendez e a esposa foram acusados por promotores federais por um esquema de propina, extorsão e tráfico de influência para favorecer empresários e o governo do Egito. O casal nega. Na casa deles, foram encontradas barras de ouro e mais de US$ 550 mil em dinheiro. Até dois colegas de partido pediram a renúncia dele.

Em 2015, Menendez foi acusado de usar sua influência política para beneficiar um médico da Flórida em troca de férias luxuosas e voos em jatos particulares.

Segundo os senadores signatários, entre eles nomes estrelados como a democrata Elizabeth Warren e o republicano Marco Rubbio, a entrada da JBS na Bolsa de NY exporia os investidores a riscos. Eles pedem que o SEC examine o histórico criminal e ambiental da JBS. O grupo cita acusações de ativistas ambientais de que as práticas de fornecimento de gado da empresa contribuem para o desmatamento da Amazônia, o que a JBS nega.

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