Denúncias de antissemitismo aumentam 961,36% no Brasil desde ataques terroristas do Hamas contra Israel, aponta estudo

O aumento da violência e do discurso de ódio a partir do conflito no Oriente Médio é uma realidade preocupante, evidenciada por dados da Confederação Israelita do Brasil (CONIB) e da Federação Israelita do Estado de São Paulo (FISESP). Mesmo geograficamente distante da guerra, o Brasil tem o registro de crescimento de 961,36% de denúncias antissemitismo apenas no mês de outubro, em comparação ao mesmo mês do ano passado. O estudo foi apresentado nesta quinta-feira (9), em eventos em São Paulo e em outras quatro capitais do país – Brasília, Porto Alegre, Recife e Salvador – que marcam o Dia Internacional do Combate ao Fascismo e Antissemitismo. “Não podemos imaginar um cenário em que as minorias sejam discriminadas, em que o discurso de ódio se faça presente e que as manifestações violentas se expressem mais que o sentido da convergência e do entendimento”, afirmou o presidente da CONIB, Claudio Lottenberg, por mensagem de vídeo.

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Federadas realizam eventos
pelo Dia Internacional contra o Fascismo e o Antissemitismo

Federadas realizam eventos pelo Dia Internacional contra o Fascismo e o Antissemitismo

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O Dia Internacional Contra o Fascismo e Antissemitismo foi marcado em outras capitais do Brasil, além de São Paulo. Cerca de 90 pessoas compareceram à Associação Cultural Israelita de Brasília, ACIB, na noite desta quinta. Autoridades, representantes de entidades e membros da comunidade judaica estiveram presentes para o evento de lançamento da Campanha de Conscientização e Combate ao Antissemitismo e o Discurso de Ódio no Brasil, em solenidade por ocasião do Dia Internacional contra o Fascismo e o Antissemitismo promovido pela CONIB em parceria com a ACIB. Tiveram a palavra o presidente da CONIB, Claudio Lottenberg, os membros da ADL Ben Sax e Marina Rosenberg e o Embaixador de Israel, Daniel Zonshine. Lottenberg lembrou que a preocupação com o aumento do antissemitismo não deve ser somente da comunidade judaica, mas do Brasil.

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“O antissemitismo, além dos
judeus”

“O antissemitismo, além dos judeus”

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“Existe um caminho rápido para o fim da guerra no Oriente Médio: o reconhecimento do direito à existência de Israel. Já aconteceu antes. Egito, Jordânia e Emirados Árabes Unidos, entre outros países da região, abraçaram essa fórmula. Acordos de paz foram firmados e, a partir deles, prosperaram novas relações comerciais, humanas e culturais entre governos e povos que antes eram inimigos”, diz o presidente da CONIB, Claudio Lottenberg, em artigo publicado no site da UOL.

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Em entrevista,
presidente da CONIB atribui presença de terroristas do Hezbollah no Brasil à ação de terrorismo internacional

Em entrevista, presidente da CONIB atribui presença de terroristas do Hezbollah no Brasil à ação de terrorismo internacional

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Em entrevista à CNN, o presidente da CONIB, Claudio Lottenberg, falou sobre a prisão de terroristas no Brasil ligados ao grupo libanês Hezbollah: “Em primeiro lugar é importante registrar o trabalho muito bem feito da Polícia Federal, mas vejo com muita preocupação essa presença (de terroristas do Hezbollah) que se traduz como uma ação de terrorismo internacional. Isso significa dizer que o que está acontecendo em Israel é uma ação engendrada, na qual existe uma participação de entidades ligadas ao Irã”. Assista a íntegra da entrevista: https://www.youtube.com/watch?v=Qf0lNHCS2N0

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CONIB parabeniza autoridades por
ação contra terroristas ligados ao Hezbollah

CONIB parabeniza autoridades por ação contra terroristas ligados ao Hezbollah

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A CONIB manifesta enorme preocupação com a prisão de terroristas no Brasil ligados ao grupo libanês Hezbollah, que, segundo a Polícia Federal, planejavam atentados contra alvos judaicos no Brasil. O terrorismo, em todas as suas vertentes, deve ser combatido e repudiado por toda a sociedade brasileira. A CONIB parabeniza a Polícia Federal, o Ministério Público e o Ministério da Justiça pela sua ação preventiva e reitera que os trágicos conflitos do Oriente Médio não podem ser importados ao nosso país, onde diferentes comunidades convivem de forma pacífica, harmoniosa e sem medo do terrorismo.

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Prefeito de SP sanciona lei que cria o Dia do Combate ao Antissemitismo e Fascismo em 9 de novembro

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), sancionou nesta terça (7) um projeto de lei que estabelece 9 de novembro como o Dia do Combate ao Antissemitismo e Fascismo na capital paulista. Com a sanção, a data passa a constar no Calendário de Eventos do Município de São Paulo. A iniciativa é dos vereadores Fabio Riva (PSDB), Atílio Francisco (Republicanos), Cris Monteiro (Novo), Dr. Adriano Santos (PSB), Edir Sales (PSD), Fernando Holiday (PL), Gilson Barreto (PSDB), Milton Leite (União Brasil) e Rute Costa (PSDB), e foi aprovada na Câmara Municipal de São Paulo na semana passada. “O prefeito de São Paulo se mostrou sensível ao delicado momento de crescimento do antissemitismo que vivemos”, destacou o vice-presidente da CONIB, Daniel Bialski, em declarações publicadas na coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo. “São Paulo será a primeira cidade do país a recordar essa data, que já é reconhecida no mundo como o Dia Internacional contra o Antissemitismo”, acrescentou Bialski.

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A Força da
Comunidade em Tempos de Conflito, tema da 54ª Convenção da CONIB, traz painel ‘Crescimento do Antissemitismo’

A Força da Comunidade em Tempos de Conflito, tema da 54ª Convenção da CONIB, traz painel ‘Crescimento do Antissemitismo’

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A 54ª Convenção Nacional da CONIB, originalmente planejada com o tema “Educar Agora Para Garantir Continuidade”, traz uma mudança significativa em seu foco, adotando a temática “A Força da Comunidade em Tempos de Conflito” e convida a todos para participar do painel ‘Crescimento do Antissemitismo’, domingo, 12 de novembro às 10h, no clube A Hebraica, com os seguintes participantes: Ben Sax e Marina Rosenberg, da ADL, e Claudio Lottenberg, Presidente da CONIB. O painel vai ser transmitido pelo canal do Youtube da CONIB: https://www.youtube.com/watch?v=G8740M4xuV8

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CONIB notifica a Meta por
post de Letícia Sabatella que questiona a responsabilidade do Hamas pelos ataques a Israel

CONIB notifica a Meta por post de Letícia Sabatella que questiona a responsabilidade do Hamas pelos ataques a Israel

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A CONIB notificou a Meta (Instagram) por post da atriz Letícia Sabatella, que publicou fake news sobre os ataques terroristas contra civis israelenses no dia 7 de outubro. Sabatella publicou no domingo (5/11) um texto com a seguinte mensagem: “A maior parte dos civis israelenses mortos no ataque terrorista do Hamas em 7/10/23 foi abatida por soldados israelenses”. Os terroristas do Hamas invadiram Israel em 7/10 e mataram mais de 1.300 pessoas, incluindo crianças, mulheres, idosos e gestantes. Outras centenas de pessoas foram sequestradas, inclusive dezenas de crianças. Entre os mortos e sequestrados há cidadãos de mais de 20 nacionalidades, inclusive brasileiros. O pior massacre contra o povo judeu desde o Holocausto foi gravado e divulgado pelos próprios terroristas. Mensagens como essa de Sabatella são mentiras hediondas, dolorosas e ofensivas, verdadeiros obstáculos para a paz que todos almejamos.

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Letícia Sabatella pede desculpas à comunidade judaica por declarações sobre ataques do 7/10

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A atriz Letícia Sabatella divulgou nota nesta 4ª feira (8), se desculpando por ter afirmado que soldados israelenses mataram civis israelenses em 7 de outubro. Sabatella disse ter “errado gravemente ao citar dados que não condizem com a realidade”. No domingo (5), ela publicou em seu perfil no Instagram uma mensagem em que disse que a maior parte dos civis israelenses mortos no ataque do Hamas, que deu início ao conflito no Oriente Médio, teriam sido assassinados por soldados das forças de Israel. Sabatella pediu “reiteradas desculpas” à comunidade judaica no Brasil e disse que tanto em sua vida pessoal quanto nas redes sociais busca usar “voz como pessoa pública para falar da construção de uma sociedade mais justa”.

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Rio de Janeiro se torna a primeira
cidade brasileira a aderir à definição da IHRA

Rio de Janeiro se torna a primeira cidade brasileira a aderir à definição da IHRA

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O Rio de Janeiro se tornou nesta sexta-feira (3) a primeira cidade brasileira a aderir à definição de antissemitismo da IHRA (Aliança Internacional para a Memória do Holocausto). “Num momento de tanta intolerância e dificuldade para nosso povo, o Rio de Janeiro adotar a definição de antissemitismo da IHRA é um verdadeiro passo à frente do Prefeito Eduardo Paes. O Rio é plural, repleto de diferenças e pluralidade!”, destacou Ary Bergher, segundo vice-presidente da CONIB. A cerimônia de adesão, no Palácio da Cidade, contou com as presenças do prefeito do Rio, Eduardo Paes, do subprefeito da zona sul, Flávio Valle, André Lajst, presidente executivo do StandWithUs Brasil, de Ary Bergher, de Alberto Klein, presidente da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ), Shay Salamon, representante do Combat Antisemitism Movement, do empresário Rogerio Chor e de Dany Ptak, presidente da Wizo Rio.

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FIERJ cria canal para denúncias
contra atos e mensagens antissemitas

FIERJ cria canal para denúncias contra atos e mensagens antissemitas

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A Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ) anunciou a criação de um canal para receber denúncias online de antissemitismo e para apurar e identificar a disseminação de crimes contra judeus nas redes sociais. A instituição também indicou a criminalista Rachel Glatt para o cargo de Procuradora-Geral, que se encarregará dos casos, diante do aumento exponencial do número de denúncias antissemitas nas redes sociais. “Acabamos de lançar o site e já estamos recebendo dezenas de mensagens. Desde ontem (terça-feira, 31) foram 30! Vamos analisar cada conteúdo cuidadosamente. Sentimos a necessidade de facilitar o contato com quem nos procura porque as denúncias têm crescido. Para se ter uma ideia, havia em média, antes de 7 de outubro, de 5 a 8 denúncias, ao mês. Recebemos, até o dia 18 de outubro (em 11 dias), 87 denúncias. Isso nos colocou diante da emergência de facilitar o acesso a um canal de denúncias que garante o sigilo do nome e dos dados de quem nos procura. Queremos evitar e combater toda forma de violência racista, antissemita”, diz Alberto David Klein, presidente da FIERJ.

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