Britânicos querem barrar listagem da JBS nos EUA

Um grupo de parlamentares do Reino Unido quer pressionar a Securities and Exchange Commission (SEC), o órgão regulador do mercado de capitais nos EUA, a barrar a JBS.

O argumento utilizado foi de que a abertura de capital da JBS ameaçaria esforços para reverter as mudanças climáticas.

Além da JBS, foram identificadas no Pavilhão do Brasil na COP28 outras cinco megacorporações emissoras de carbono que desembarcaram em Dubai (Emirados Árabes Unidos) com um exército de lobistas e um objetivo: garantir ao mundo que estão resolvendo os problemas nas suas cadeias produtivas.

Com lucro líquido de R$ 15,5 bilhões em 2022, a JBS é a maior produtora de proteína animal do mundo. Na COP28, representantes da empresa participaram do painel “Caminhos para Sistemas Alimentares Sustentáveis no Brasil”.

No Brasil, a agropecuária foi responsável por um quarto das emissões no ano passado, índice que já chegou a 70% em anos anteriores. 


Segundo auditoria do Ministério Público Federal (MPF) divulgada em dezembro de 2022, a JBS abateu 93.734 animais com “procedência duvidosa”. Conforme os mesmo dados, a JBS foi líder no ranking de frigoríficos com mais irregularidades no abate de animais no Pará. A JBS contestou a metodologia do MPF usada no cálculo. 

Uma investigação exclusiva da Repórter Brasil revelou que a JBS comprou, entre 2018 e 2022, quase 9 mil cabeças de gado criado em fazendas de uma quadrilha de desmatadores de Rondônia. Nesse caso, a empresa reconheceu que houve conivência de seus próprios funcionários no esquema

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