Solstício e equinócio marcam o início das estações do ano e estão relacionados à incidência dos raios solares e à inclinação da Terra. Em virtude do eixo de rotação da Terra e sua posição em relação ao sol, a incidência de luz sobre os hemisférios é diferente. Esses fenômenos astronômicos representam, então, o movimento aparente do Sol e ambos ocorrem duas vezes por ano em cada hemisfério.
O solstício representa o posicionamento do Sol em seu limite máximo, isto é, o Sol estará em seu auge ao norte ou ao sul. Essa maior declinação do Sol em relação à Linha do Equador tem como consequência a maior iluminação de um dos hemisférios. Esse fenômeno ocorre em dois momentos do ano, em junho e em dezembro.
Solstício de verão: tem início no mês de dezembro. O Sol incide perpendicularmente sobre o Trópico de Capricórnio.
O Solstício de Verão é a data em que se festeja a chegada do verão, no hemisfério Sul entre os dias 21 e 22 de dezembro, em que o Sol, doador de Luz e Vida, principal responsável pela nossa existência, está no seu apogeu, fazendo com que os dias sejam mais longos que as noites.
Litha é um dos nomes dados a essa festividade pelos povos antigos, que reverenciavam o Sol como um deus, e pediam nessa data que as colheitas a serem realizadas no outono, fossem fartas.
O Deus do Sol sempre foi adorado desde os tempos mais remotos dos primeiros homens. Obviamente seu nome muda de tradição a tradição: Rá para os egípcios, Helios para os romanos, Apolo para os gregos, Frei para os nórdicos, Inti para os incas, dentre outros. Um dos mais conhecidos é Mitra, cultuado por diversos povos da antiguidade, principalmente pelos assírios e persas. As festividades do culto a Mitra se confundem com as festas pagãs dos solstícios de inverno (hemisfério norte) e de verão (no hemisfério sul), que acontecem entre os dias 21 e 22 de dezembro.
No Tarot, O Sol também está presente, é o Arcano XIX, que representa vitória, sucesso, harmonia e prosperidade.
Há registro de que foi no Concílio de Nicéia, quando o Imperador romano Constantino I organizou a igreja católica, que passou-se a comemorar o nascimento de Jesus bem próximo da data dos solstícios, no dia 24 de dezembro, dando-lhe o nome de Natal, apesar de haver diversas correntes históricas defendendo que ele nasceu em outra data.
Foi esse judeu de barba hirsuta e leves linhas de expressão que prefixou a sentença capaz de anular o passado: o perdão.
Borges se perguntou um dia: se Cristo sofreu por nós, por que eu sofro agora?