O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, anunciou nesta segunda-feira (1) que algumas das forças deslocadas como resposta à chegada de um navio militar britânico nas águas próximas à Guiana retornariam às suas bases.
“Dado o afastamento do navio de guerra britânico, HMS Trent, das águas disputadas, o Comandante-em-Chefe [Presidente] Nicolás Maduro ordenou a … retirada de parte dos ativos aéreos e navais para suas respectivas bases”, escreveu Padrino nas redes sociais.
O navio de patrulha britânico chegou na sexta-feira às águas próximas à Guiana, uma ex-colônia britânica localizada a leste da Venezuela, em resposta a uma disputa entre os dois países sul-americanos pelo controle da região do Essequibo. Maduro ordenou que as tropas entrassem em posição defensiva.
Padrino disse que as forças armadas nacionais permaneceriam em alerta para quaisquer provocações potenciais na região.
A Venezuela realizou um referendo em dezembro que viu quase 96% da população votar a favor da incorporação do Essequibo ao país. O presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, chamou a medida de ameaça à segurança nacional do país e prometeu levantá-la junto ao Conselho de Segurança da ONU.
Ali e Maduro se encontraram em São Vicente e Granadinas sob os auspícios da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos e da Comunidade do Caribe em um esforço para reduzir as tensões. A presidência venezuelana disse mais tarde que os dois líderes concordaram em continuar seu diálogo para resolver a disputa. (Com informações da Sputnik).