A Suprema Corte de Justiça do Peru ratificou a ordem de prisão preventiva contra Pedro Castillo, ex-presidente da nação andina que está atrás das grades após tentar dissolver o Congresso da República em 7 de dezembro de 2022, informa a Telesur.
O anúncio foi feito pelo juiz Juan Carlos Checkley, integrante do Supremo Tribunal Preparatório de Instrução, que garantiu que os argumentos apresentados pela defesa de Pedro Castillo não conseguiram eliminar os elementos de condenação que o Ministério Público levantou contra ele.
Nesse sentido, o juiz Checkley homologou a ordem de prisão preventiva que acumula 18 meses até o momento.
O ex-presidente havia indicado que era vítima de uma “máfia” ou “organização criminosa” liderada por Patricia Benavides, promotora suspensa da Nação que estava encarregada das investigações contra ele.
A defesa jurídica de Pedro Castillo busca uma forma de revisão da ordem de prisão preventiva em razão da investigação contra o ex-presidente pelos supostos crimes de rebelião e, alternativamente, formação de quadrilha, abuso de autoridade e grave perturbação da tranquilidade pública.
Castillo é acusado de tentativa de golpe de Estado pela mensagem que assinou em 7 de dezembro de 2022, em que anunciou a dissolução do Congresso.