Max Nordau nasceu em Pest, Hungria, em 29 de julho de 1849. Jornalista e médico, por volta de 1889 Nordau passou a sentir a necessidade de empreender um estudo sobre os últimos desenvolvimentos literários da França e de outras partes. Assim começava a se esboçar “Degeneração”: Nordau percebia que a crítica científica desses fenômenos se fazia necessária. Os trabalhos de Charcot (de quem Sigmund Freud mais tarde seria estudante) e sobretudo de Cesare Lombroso pareciam-lhe indispensáveis para a compreensão desses movimentos. Os decadentes e simbolistas e egoístas, todos estes místicos, em resumo, pareciam exibir os sintomas de uma doença e de degeneração, e seus trabalhos pareciam um perigo real para o desenvolvimento da literatura saudável. Esta foi a origem de ‘Degeneração’. O livro apareceu em 1893. Causou uma sensação sem paralelo na Alemanha. Inevitavelmente, uma tempestade de indignação se levantou entre os jovens escritores e seus líderes. Conforme a obra era traduzida em uma língua depois da outra, a tempestade varria um país atrás do outro. Nordau se tornou o objeto do ódio e também o alvo de muitos círculos literários , enquanto outros o admiravam sinceramente
Por volta de 1889, Nordau passou a sentir a necessidade de empreender um estudo sobre os últimos desenvolvimentos literários da França e de outras partes. Assim começava a se esboçar “Degeneração”: “Ele percebia que a crítica científica desses fenômenos se fazia necessária. Os trabalhos de Charcot (de quem Sigmund Freud mais tarde seria estudante) e sobretudo de Cesare Lombroso pareciam-lhe indispensáveis para a compreensão desses movimentos. Os decadentes e simbolistas e egoístas, todos estes místicos, em resumo, pareciam exibir os sintomas de uma doença e de degeneração, e seus trabalhos pareciam um perigo real para o desenvolvimento da literatura saudável. Esta foi a origem de ‘Degeneração’.
Nordau acreditava que um dia nos encontraremos com nosso eu mais profundo, que esconde um degenerado.
Nordau inspirou dois grandes livros.
Médico e o Monstro / pt: O Estranho Caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde/ O médico e o monstro) é uma novela gótica, com elementos de ficção científica e terror, escrita pelo autor escocês Robert Louis Stevenson e publicada originalmente em 1886. Na narrativa, um advogado londrino chamado Gabriel John Utterson investiga estranhas ocorrências entre seu velho amigo, Dr. Henry Jekyll, e o malvado Edward Hyde.
A obra é conhecida por sua representação vívida do fenômeno de múltiplas personalidades, quando em uma mesma pessoa existem tanto uma personalidade boa quanto má, ambas muito distintas uma da outra. O impacto do romance foi tal que se tornou parte do jargão inglês, com a expressão “Jekyll e Hyde” usada para indicar uma pessoa que age de forma moralmente diferente dependendo da situação.
O monstro é o degenerado que cada um de nós esconde.
Drácula (em inglês: Dracula) é um romance de terror gótico publicado em 1897, escrito pelo autor irlandês Bram Stoker. Como um romance epistolar, a narrativa é relatada por meio de cartas, diários e artigos de jornal. Não tem um único protagonista, mas abre com o advogado Jonathan Harker fazendo uma viagem de negócios para ficar no castelo de um nobre da Transilvânia, Conde Drácula. Harker escapa do castelo depois de descobrir que Drácula é um vampiro, e o Conde se muda para a Inglaterra e assola a cidade litorânea de Whitby. Um pequeno grupo, liderado por Abraham Van Helsing, caça Drácula e, no final, o mata.[1]
Bram Stoker pintou drácula como um degenerado. Alguns elementos constantes da figura de Drácula foram arrancados dos imigrantes da Europa Oriental, em quem Stoker via degenerados redivivos.
Veja você: imigrantes da Europa Ocidental não praticam de berço a chamada especiação, ou por outra: só cruzam familiarmente. Isso enfraquece a linfa do sangue. E causa uma doença chamada porfiria, em que a pele do rosto fica marmórea e se desfaz com a luz do sol –atributo instalado por Stoker devidamente na pelo do vampiro, também agresso da Europa Oriental. Stoker se inspirou no rosto de Oscar Wilde para compor na obra o rosto do vampiro.
O degenerado é um fraco. Por isso Euclides da Cunha abre Os Sertões referindo que o sertanejo é antes de tudo um forte. No começo do século 20 a degeneração de Nordau seguia na crista da onda.
Nazistas pegaram o termo para acusar os judeus de degenerados –definição ainda hoje empregada na desqualificação de opositores…