Um investigador da Polícia Federal disse à agência Reuters que os dois irmãos brasileiros que foram presos na segunda-feira pela Guarda Civil da Espanha em uma cidade da província de Málaga por suspeita de ligações com o Estado Islâmico eram considerados recrutadores de pessoas no Brasil para o grupo. A blitze envolveu a Guarda Civil espanhola, a Polícia Federal do Brasil, o FBI e a Agência da União Europeia de Cooperação Policial (Europol).
Reuters – O investigador, que falou nesta terça-feira sob condição de anonimato, afirmou que há suspeitas de que Thaylan Padilha Palomanes e Thaunay Padilha Palomanes tenham ligações com um brasileiro que foi preso em 11 de junho no momento do embarque do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) para fazer uma viagem ao exterior supostamente a fim de se juntar ao Estado Islâmico.
Na ocasião, por ordem judicial, a PF também realizou buscas e apreensões em São José dos Campos (SP) e Barbacena (MG), em uma investigação que apurava a conduta de brasileiros que integrariam e promoveriam o Estado Islâmico.
“Os irmãos Palomanes são considerados pela PF radicalizadores e recrutadores para o Estado Islâmico”, disse o investigador