Rede Brasil Atual – O deputado federal Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) colocou Eduardo Bolsonaro (PL-SP) contra a parede. Em reunião na quarta-feira (29) da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado na Câmara dos Deputados, o pastor questionou pontos críticos da ligação do clã Bolsonaro com milícias no Rio de Janeiro. “Eduardo Bolsonaro, conta para nós sobre Adriano da Nóbrega. Conta para nós sobre o Escritório do Crime”, disse.
Adriano da Nóbrega era um ex-militar do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Um dos chefes da milícia armada chamada Escritório do Crime, ele foi morto em fevereiro de 2020 em confronto com policiais militares na zona rural da cidade de Esplanada, na Bahia.
Há indícios de relacionamento próximo entre ele e a família Bolsonaro. Além de vizinhos, ostentavam fotos juntos e relações próximas. O criminoso também era um dos suspeitos de estar envolvido no assassinato de Marielle Franco. Entretanto, não está presente no inquérito do caso, tocado pela polícia fluminense.
A discussão na Câmara começou após bolsonaristas levantarem ataques velhos contra movimentos de moradia. Pediam, durante a sessão, que enquadrassem o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) como “terrorista”.
Trata-se, contudo, de um caso ultrapassado, alvo inclusive de CPI. Esta, então, resultou na comprovação das atividades lícitas e produtivas do MST que, inclusive, envolvem ampla solidariedade, como no fornecimento de alimentação para vítimas de tragédias climáticas pelo país.
Relações da família Bolsonaro – Tudo começou quando o bolsonarista Paulo Bilynskyj (PL-SP) começou a atacar o MST. O deputado matou a ex-namorada em um caso complexo, que acabou classificado como legítima defesa. Quem tocou as investigações foram seus pares, já que Bilynskyj era delegado da Polícia Civil de São Paulo. Inclusive, ele chegou a ter distintivo e arma confiscados na Corregedoria.
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Trata-se, contudo, de um caso ultrapassado, alvo inclusive de CPI. Esta, então, resultou na comprovação das atividades lícitas e produtivas do MST que, inclusive, envolvem ampla solidariedade, como no fornecimento de alimentação para vítimas de tragédias climáticas pelo país.
Relações da família Bolsonaro – Tudo começou quando o bolsonarista Paulo Bilynskyj (PL-SP) começou a atacar o MST. O deputado matou a ex-namorada em um caso complexo, que acabou classificado como legítima defesa. Quem tocou as investigações foram seus pares, já que Bilynskyj era delegado da Polícia Civil de São Paulo. Inclusive, ele chegou a ter distintivo e arma confiscados na Corregedoria.
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Em contrapartida, o pastor Henrique Vieira lembrou que o clã Bolsonaro chegou a promover homenagens públicas ao matador Adriano da Nóbrega. “Eduardo Bolsonaro, fala para nós sobre as milícias do Rio de Janeiro. Pergunto também ao Bilynskyj, porque não pede para incluir milícias como terroristas? Por que não está na lista dele o Escritório do Crime? Adriano da Nóbrega foi homenageado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro por Flávio Bolsonaro. A mãe nomeada no gabinete dele”, disse.