Nos corredores do Vaticano, cresce uma divisão que ameaça a unidade da Igreja Católica, com o Papa Francisco enfrentando oposição de facções conservadoras dentro da Cúria Romana. Após mais de uma década à frente da Igreja Católica, o Papa Francisco enfrenta críticas da ala conservadora da Cúria Romana, acusando-o de postura leniente em relação à doutrina católica, especialmente em questões LGBTQ+ e divórcio, segundo aponta reportagem da France 24.
Desde a morte de Bento XVI em 2022, a pressão sobre o Papa Francisco aumentou. Em 18 de dezembro, o pontífice autorizou padres a abençoarem casais homossexuais sob condições específicas, desencadeando controvérsia e intensificando a determinação da facção “anti-Papa Francisco” em destituí-lo.
Apesar dos 87 anos, o Papa argentino não manifesta intenção de renunciar enquanto sua saúde permitir. No entanto, dentro do Vaticano, murmúrios sobre uma “atmosfera de pato manco” se tornam mais audíveis.
À medida que a tensão cresce, o mundo observa a resolução dessa luta interna que pode remodelar o curso de uma das instituições mais antigas e influentes da história. A resiliência do Papa está sendo testada, enquanto o Vaticano se encontra na encruzilhada entre tradição e um mundo em rápida evolução.