A Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE) da Argentina ameaçou convocar uma greve geral a partir de quarta-feira (27/12), em resposta ao presidente recém-empossado, Javier Milei, que assinou um decreto para não renovar contratos de 7 mil servidores públicos contratados neste ano.
O secretário-geral da ATE, Rodolfo Aguiar, declarou que estão diante de um ataque sem precedentes contra os trabalhadores do Estado e anunciou uma mobilização em todo o país. Aguiar destacou que a ATE não aceitará demissões, enfatizando a essencialidade das tarefas realizadas pelos funcionários públicos, segundo reporta o Metrópoles.
A ATE está em reuniões com representantes do Congresso em busca de revogar o decreto. A medida está em avaliação nos próximos 90 dias para definir quais cargos serão mantidos. A decisão de Milei ocorre uma semana após a apresentação do Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), que revogou mais de 300 leis para desregulamentar a economia.