Acusado de ter fretado um ônibus para a ida de manifestantes aos atos golpistas, o microempresário Wagner Ferreira Filho foi alvo da 23ª fase da Operação Lesa Pátria, que teve início nesta segunda-feira (8), sendo preso preventivamente. Segundo as investigações, ele havia gastado R$ 24 mil para a viagem de apoiadores vindos de Salvador (BA) com destino à Brasília (DF).
A operação levantou que o pagamento do aluguel do ônibus se deu por meio de valores supostamente arrecadados através de uma “vaquinha”. Já uma segunda hipótese analisa a possibilidade de Wagner ter sido usado como “laranja” no esquema, dado que ele não possui condições financeiras suficientes para a contratação do veículo.
Como mostram as informações dadas pelo Metrópoles, o microempresário também foi investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa (CLDF), com referência a recibos fornecidos pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Além disso, suas impressões digitais foram identificadas em uma das janelas de vidro danificadas no Salão Negro do Congresso Nacional.