As produtoras cinematográficas Warner Bros., Sony Pictures, Paramount e Lionsgate anunciaram, nesta sexta-feira (17), a suspensão da publicidade na rede social X (antigo Twitter), após declarações que chamaram de “antissemitas” de seu proprietário, o empresário Elon Musk.
O anúncio veio após o empresário concordar com uma publicação divulgada na quarta-feira (15) em uma conta da X, que alegava que pessoas judias estavam incitando o ódio contra pessoas brancas, em uma teoria da conspiração conhecida como “Grande Substituição“.
A Casa Branca criticou a declaração do empresário, nesta sexta-feira, por concordar e promover o que chamou de uma teoria da conspiração antissemita “repugnante”.
Uma decisão semelhante foi tomada anteriormente pela Walt Disney e as transnacionais de tecnologia IBM e Apple. IBM anunciou a suspensão dos anúncios publicitários, depois que um anúncio seu apareceu ao lado de um conteúdo nazista.
Elon Musk dá solução ‘contraintuitiva’ para conflito em Gaza
10 de novembro, 19:59
Em meio às críticas, o magnata, que também é dono da empresa Tesla, escreveu que qualquer usuário que ouse apoiar publicamente o genocídio em sua rede social será bloqueado. Ao mesmo tempo comentou que “muitos dos maiores anunciantes são os maiores opressores do seu direito de liberdade de expressão“.
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Premium+ also has no ads in your timeline.
Many of the largest advertisers are the greatest oppressors of your right to free speech. https://t.co/dVkTMaGV2b— Elon Musk (@elonmusk) November 18, 2023
Na semana passada, ele comentou em sua página do X: “Para cada membro do Hamas que você mata, quantos você criou? E se você cria mais do que mata, você não teve sucesso”.
Para o chefe da Space X, Israel deveria adotar uma estratégia “contraintuitiva”, focada em realizar atos de bondade e caridade, fornecendo serviços de saúde, alimentos e outros tipos de ajuda civil.
Após cerca de um mês de bombardeios contra a Faixa de Gaza, lar de 2,3 milhões de pessoas, as Forças de Defesa de Israel (FDI) cercaram a cidade de Gaza, atacando prédios governamentais e hospitais.
Mais de 11 mil palestinos foram mortos e quase 30 mil ficaram feridos, conforme o Ministério da Saúde da Autoridade Nacional Palestina, baseado na Cisjordânia ocupada por Israel.