Governo aumenta impostos para importação de carros elétricos no Brasil

SPUTNIK

Com o objetivo de estimular a produção da indústria nacional, o governo federal vai aumentar, a partir dessa segunda-feira (1⁰), o imposto para importação de veículos elétricos e placas solares no Brasil.

Para veículos híbridos, a nova tributação começa em 15% em 2024 e terá aumento gradual de cinco pontos percentuais ao ano, até chegar a 35% em 2026. Já para veículos elétricos, o imposto será iniciado em 10%. Para placas solares, que não eram taxadas, a tributação será de 10,8%.

Já empresas que optarem por produzir os materiais no Brasil terão cotas que serão usadas para abater os investimentos no total de impostosdevidos ao governo.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, explicou que os recursos adicionais serão usados para custear dois projetos do governo: o Mobilidade Verde e Inovação e o programa de depreciação acelerada.

Só o primeiro terá R$ 3,5 bilhões em créditos financeiros que serão concedidos para empresas que investirem em descarbonização.

Veja abaixo as novas alíquotas:

Veículos elétricos

10% em janeiro de 2024

18% em julho de 2024

25% em julho de 2025

35% em julho de 2026

Veículos híbridos

15% em janeiro de 2024

25% em julho de 2024

30% em julho de 2025

35% em julho de 2026

Veículos híbridos plug-in

12% em janeiro de 2024

20% em julho de 2024

28% em julho de 2025

35% em julho de 2026

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China ultrapassa Japão e lidera mercado mundial de exportação de carros

31 de dezembro 2023, 18:41

Modernização do parque fabril brasileiro

No sábado (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou um Projeto de Lei (PL) para o Congresso Nacional que prevê incentivos à modernização do parque industrial brasileiro, com foco na tecnologia, eficiência energética e transição ecológica.

O programa deve começar com investimentos iniciais de R$ 3,4 bilhões, de acordo com o PL, que prevê ainda uma segunda fase para abarcar mais setores, e que será lançada de acordo com as disponibilidades orçamentárias.

O projeto autoriza o governo a utilizar o instrumento da depreciação acelerada para estimular as indústrias a investirem na revitalização de seu maquinário, equipamentos e instrumentos.

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