Um dia depois dos editoriais do Estado de S. Paulo e do Globo, que atacaram o presidente Lula por condenar ações terroristas e genocidas do estado de Israel, a Folha publicou editorial na mesma direção, em que ataca o presidente e minimiza a gravidade das ações de Israel.
O texto critica Lula de forma grosseira, ao comentar o posicionamento do presidente durante a repatriação dos brasileiros que estavam em Gaza. “Mas aí Lula resolveu abrir a boca. Como de costume nos improvisos que faz, falou um misto de mistificação e impropriedades, incompatíveis com o cargo que ocupa”, aponta o editorialista.
O editorial também passa pano para o estado de Israel, ao afirmar que sua ação é apenas passível de críticas. “Antes, Lula havia acusado com a ligeireza usual os israelenses de genocídio. A proporcionalidade da reação de Israel é passível de críticas, por óbvio – tanto que o país as sofre até de aliados”, prossegue o editorialista. “Seus eventuais erros ou crimes na guerra podem e devem ser objeto de escrutínio, e a conta de 11,2 mil palestinos mortos evidentemente é chocante”, acrescenta.