O Supremo Tribunal Federal (STF) tem tentado sem sucesso intimar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para responder a uma queixa-crime relacionada a um discurso proferido em julho deste ano, quando comparou o que chamou de “professores doutrinadores” a traficantes de drogas durante um evento a favor da liberalização do uso de armas de fogo por civis. Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, “foram ao menos sete tentativas de intimar o deputado, sem sucesso”.
Ainda em julho, a deputada federal Luciene Cavalcante (Psol-SP) classificou a declaração como “discurso de ódio” e acionou o STF, buscando punição por calúnia e difamação, com agravante por ataques a funcionários públicos e em presença de diversas pessoas. Em 23 de outubro, o ministro Nunes Marques concedeu um prazo de 15 dias para que o deputado se manifestasse.