“Após ser testada em uma pesquisa eleitoral no Paraná, Michelle Bolsonaro passou a ter o nome avaliado em levantamentos em outros dois Estados: Rio de Janeiro e Distrito Federal”, informa a jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo.
“O PL a considera um dos principais ativos políticos do partido e contratou pesquisas para saber o desempenho de Michelle como cabeça de chapa nesses locais, inclusive na capital fluminense. Presidente do PL Mulher, Michelle tem rodado o país em eventos da legenda. Hoje, os planos da ex-primeira-dama é concorrer a um cargo no Senado pelo DF em 2026”, acrescentou.
No entanto, as gafes e frases preconceituosas disparadas por Michelle chamam atenção para além de sua pretensão política. Ela já pediu que a deputada Amália Barros (PL-MT) retirasse sua prótese ocular durante um evento do PL e mais recentemente afirmou ter tido sorte em não ter precisado enfrentar “nenhum problema em sua vida” e, em seguida, disse não ter um filho autista.
“Agradeço a deus todos os dias, porque eu não precisei passar por nenhum problema, Adriana. Eu não tenho filho autista como você tem. Eu não fui abusada sexualmente”, disse. A mulher a quem se dirige, Adriana, é mãe de um filho autista e recém-filiada ao PL.