Serviços secretos de Israel pretendem eliminar líderes do Hamas em todo o mundo, diz jornal

Sputnik

Os serviços secretos de Israel preparam-se para eliminar os líderes palestinos do Hamas em todo o mundo após o fim da guerra na Faixa de Gaza, informa o The Wall Street Journal com referência a políticos israelenses.

Na semana passada, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que ordenou que o serviço de inteligência Mossad agisse contra os líderes do Hamas em todo o mundo.

Agências de inteligência israelenses estão se preparando para matar líderes do Hamas em todo o mundo quando a guerra na Faixa de Gaza terminar, preparando o terreno para uma campanha de muitos anos para buscar os militantes responsáveis pelos massacres de 7 de outubro”, relata o jornal citando autoridades israelenses na condição de anonimato.

Em particular, estão sendo desenvolvidos planos para caçar os líderes do Hamas que vivem no Líbano, na Turquia e no Catar. De acordo com o WSJ, Israel está trabalhando para capturar e eliminar os líderes do movimento em Gaza.

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Os ataques do Hamas em Israel, em 7 de outubro, mataram mais de 1,4 mil pessoas. As ações militares das Forças de Defesa de Israel (FDI) já provocaram mais de 16 mil mortos na Faixa de Gaza desde o início do conflito, mais de 35 mil pessoas foram feridas.

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 - Sputnik Brasil, 1920

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República Tcheca alerta que Ucrânia pode ter o mesmo fim da ilha de Chipre

17:00 29.11.2023 (atualizado: 20:51 29.11.2023)

Bandeira da Ucrânia é hasteada em ato que pede a entrada do país na União Europeia - Sputnik Brasil, 1920, 29.11.2023

© Sputnik / Pavel Palamarchuk

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Em entrevista ao jornal eslovaco Denník Postoj, o conselheiro de segurança do primeiro-ministro da República Tcheca, Tomas Pojar, disse acreditar que a Ucrânia pode ter um destino similar à ilha de Chipre, que se encontra dividida entre comunidades gregas e turcas.

O jornal havia perguntado se Pojar acreditava que o conflito ucraniano fosse resultar em uma situação similar à da península coreana, em que a Coreia foi dividida em duas. As Coreias, após uma guerra intensa, estão em um armistício há 70 anos, mas ainda não oficialmente em guerra uma com a outra.

“Chipre faz parte da União Europeia (UE) e parte do Chipre está de fato ocupada pela Turquia. Existem muitos exemplos semelhantes no mundo, cada um único à sua maneira. Mas é possível que algum tipo de linha seja estabelecida lá e uma trégua será declarada.”

Um acordo de paz com Moscou é bastante improvável, afirmou a autoridade do país.

Na opinião do especialista, após a hipotética divisão da Ucrânia, sua parte ocidental ainda poderia ser aceita na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e na UE, como ocorreu com a Alemanha Ocidental há algumas décadas, mas um cessar-fogo seria pré-requisito para a sua integração nos blocos políticos.

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Pojar disse ainda que, como conselheiro de segurança, ele não ficou surpreso com o fracasso da contraofensiva ucraniana, uma vez que não possuía grandes expectativas. Ele acrescentou ainda que considera improvável que a Ucrânia vença nos próximos meses ou anos, mas não descartou a possibilidade de vitória no longo prazo.

Desde 1974, Chipre está, de fato, dividido entre duas comunidades, uma grega e uma turca, após uma invasão armada da Turquia provocada por um golpe de Estado na ilha e uma tentativa de incorporar a nação à Grécia. Cerca de 37% do território da ilha foi ocupado pelos turcos, sendo proclamada em 1983 a República Turca do Norte do Chipre.

As negociações entre as comunidades gregas e turcas sobre a reunificação do Chipre estão sendo conduzidas por meio da mediação da Organização das Nações Unidas (ONU), mas foram interrompidas após o fracasso de uma reunião em 2017. Agora, esforços estão sendo feitos para retomar as negociações.

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